sexta-feira, julho 05, 2013

CARTA do nosso Virgílio

O Virgílio do Vale manda uma "carta-desabafo", ainda numa fase de rescaldo do fogo de amizade do nosso último Encontro, o célebre 25.º, considerado o das nossas Bodas de Prata. Com uma dignidade e verticalidade que só o Virgílio sabe expressar!
Vejam só:


 "Amigos e companheiros da jornada brigantina:
 Antes de mais, uma saudação amiga e fraterna para todos os que me ledes e tivestes de suportar, impávidos e serenos, aquele meu desabafo em fim de festa.

Foi triste e lamentável ... Melhor teria eu feito se me mantivesse calado, pois não teria pronunciado aquelas palavras que não passaram de um desaforo. Já passou quase uma semana sobre essa data e tenho vivido estes dias bastante zangado comigo mesmo. De facto, houve vários companheiros que manifestaram apoio, mas houve três amigos que me deram uma grande lição, naquela hora. O Cordeiro Alves, o Albano Mesquita e o Emílio Falcão. Falaram de amizade, de companheirismo e de compreensão. Não deram importância àquilo que serviu de mote à minha intervenção. E, por isso, lhes agradeço não só as palavras que proferiram mas, sobretudo, a calma e a tranquilidade que manifestaram nas suas palestras. Foi, na verdade, um encontro de amigos, como todos os outros que já vivemos. Um encontro que teve lacunas e, objectivamente, a maior foi minha, pois os cânticos da Eucaristia não saíram bem. Foi talvez o ano em que pior se cantou na Missa dos nossos encontros. A coisa esteve tão mal, tão sem jeito... que nem festejámos o facto de ser o ano das Bodas de Prata e muito menos demos os parabéns fraternos ao recém ordenado Diácono, o muito amigo Emílio Raposo Falcão.
De resto... revimos amigos, trocámos impressões sobre assuntos imprevistos, mas vim de alma dorida e "asas" meio partidas, pouco dispostas a outros voos. Vai em mim um turbilhão de sentimentos confusos que espero resolver a contento com o passar dos dias, porque quero voltar a sorrir com todos vós.
Um grande abraço
Virgílio do Vale".
 
 
Fantástico! Porque se confessa bem, mesmo sem faltas, o Virgílio tinha dado um grande confessor (Virgílio, desculpa a provocação!). E ainda dizem que há falta deles!... Sem palavras perante este gesto de hombridade e nobreza! 

3 comentários:

Anónimo disse...

Meu Caro Virgílio,
Nem triste, nem lamentável, nem tão pouco um desaforo, Homem!
Antes um (justo)desabafo que sabes que foi partilhado pela grande maioria.
Quanto às músicas, será provavelmente melhor ficarmo-nos pelas do nosso tempo (vivemo-las mais, de certeza) e não nos pormos a inventar.
Um abraço
António AFONSO Evangelista

Manuel Joaquim disse...

Caríssimo Virgílio,
Porquê esta flagelação? Não foste turbulento. Expressaste a grande frustração que a todos amarfanhou. O adoçamento que surgiu posteriormente foi oportuno, em real afirmação de diplomacia, só isso.
Apesar das refeições que se presumiam festivas, momentos de convívio, partilhando sentimentos e lembranças, fiquei, ainda, mais triste pelo acolhimento que a Instituição não quis oferecer-nos quando nem um representante se propôs nomear. Foi gélido de mais.
Manuel Joaquim

Anónimo disse...

A propósito de dar as Boas Festas a um , dois ou três dos nossos fui conduzido para o contexto do nosso encntro anual pela referência feita ao último encontro, 1º em Bragança onde as coisas não terão corrido como se gostaria, mas também não se passou nada, mas mesmo nada, que possa abalar a nossa determinação em continuarmos a reunirmo-nos. O espírito de Vinhais estará sempre n sítio onde decidirmos reunir, porque, embora o lugar onde tenha o seu significado profundo, será sempre suplantado pela nossa amizade e companheirismo..., portanto amigos, designadamente, Virgílio, Afonso e Manuel Joaquim, vamos lá começar a preparação para que o próximo «ùltimo fim de semana de Junho» seja o maior êxito de quantos já conseguimos...