terça-feira, dezembro 25, 2007

NATAL E 2008 de AMIZADE


Talvez seja repetitivo, em cada ano que passa, o gesto de rascunhar uns propósitos, muito decorados com imagens e motivos, gesto que se aprecia e se aprova, como é evidente.

Todavia, o que nos interessa, fundamentalmente, é ter amigos, verdadeiramente amigos, desses que não se compram, como refere Antoine de Saint-Exupéry (in O Princepezinho).

Amigos-Seminário-Vinhais deseja a todos os EX-ALUNOS, em Portugal e no estrangeiro residentes, bem como a todas as respectivas FAMÍLIAS, um NATAL e um 2008 REPLETOS de AMIZADE! Amizade de Pais, de Esposas, de Filhos, de Netos, de Parentes, de toda a Humanidade. Mas uma amizade que funcione interactivamente: que se receba e que se dê!

E, para não destoar, Um Grande Abraço de Amizade para todos...

quarta-feira, outubro 31, 2007

Amigos padres vão tombando: Belisário, José Francisco, José Valdemar


Num curto espaço de tempo, três sacerdotes, antigos alunos do Seminário de Vinhais (indica-se o ano de entrada), findaram os seus percursos de vida e de apostolado. Vamos lembrá-los, ainda que não tenhamos Fotos identificativas para todos eles (se algum dos nossos amigos possuir fotos, poderia enviá-las via E-mail)

A 12.10.2007, partiu o Padre Belisário Augusto Miranda (ano de 1952/53), cujo falecimento é noticiado pelo Mensageiro de Bragança (Um Clik sobre a imagem):



A 21.10.2007, foi a vez do P.e José Francisco da Fonseca Almeida (1939/40), notícia publicada por Mensageiro de Bragança a 25.10.2007:


P.e José Francisco da Fonseca Almeida

A 28.10.2007, depois de muitos anos de sofrimento, faleceu o Cónego José Valdemar Pires (1937/38).

Ver Editorial do Mensageiro de Bragança, de 01.11.2007

PARA TODOS ESTES ANTIGOS ALUNOS, QUE SEGUIRAM A VIA DA ORDENAÇÃO, amigos-seminario-vinhais expressa um "REQUIESCANT IN PACE". Para as respectivas famílias, os sentimentos de um profundo pesar.

quarta-feira, outubro 10, 2007

Vivam os talentos, a poesia e os valores!




São muitos os que pertencem a este "clube". Aqui está apenas uma amostra.
Hoje, e a iniciar, o nosso amigo Manuel Gouveia, Ex-Aluno, caloiro de 1953-1954, mandou-nos o seu testemunho, umas preciosidades poéticas, em que muita gente da nossa se espelha, quer pelo contexto em que os depoimentos se inserem, quer pelos valores que deixam transparecer.


Viva a revoada de 1953! E que fantástica revoada!



O Curso de 1953

Manuel António Gouveia

Em Setembro de1953, recebia o Seminário de Vinhais mais um grupo de rapazes predispostos à clausura, à disciplina e ao estudo, ao mesmo tempo que se propunham pôr à prova a vocação que antes os tocara.
Para esses valentes - eu incluído - escrevi e li, no encontro em que se completaram 50 anos sobre aquele ano lectivo, o soneto:


Os nossos cinquenta anos

Em mil novecentos e cinquenta e três,
Por um Setembro macambúzio e frio,
Aqui nos vimos p’la primeira vez,
De peito feito a enorme desafio.

Chegávamos de azul, preto ou xadrez,
Enjoados da Canhona e seu bafio.
-“Montar caloiros!” E assim se fez
Por alguns dias, fielmente, a fio.

Que viemos procurar no Seminário?
Que decisões tomámos ao contrário?
Onde é que param tantas esperanças?

Quantos silêncios, regras e deveres!
A reclusão, os santos, os temeres …!
Quantos cinquenta Invernos de lembranças!


Seminário de Vinhais, 27/06/2004


Depois foi a separação.

Ao fim de sete anos de caminhada (muitos, bem antes), durante a qual fomos fortalecendo cada vez mais a nossa amizade, eis que uns tomam a decisão de ficar pelo caminho, procurando rumos que consideram mais acertados - eu incluído -, enquanto outros, nunca se desviando do objectivo traçado, prosseguem firmes e determinados até ao fim.
Foi pensando em todos eles que escrevi os

Versos do meu adeus

Vou partir, meu Seminário,
Levo comigo um rosário
Dos dias que em ti passei.
Na tristeza e na alegria,
Hei-de rezá-lo a Maria
Como em ti sempre o rezei.

Levo sede na minha alma
Da tua profunda calma,
Dessa etérea mansidão.
Levo a luz do teu caminho
Para o meu tão pobrezinho,
Meu saudoso coração.

Levo o amor que tu me deste
Para comigo ficar.
É uma ventura celeste
Que em ti pude achar.

Meus queridos professores,
Companheiros, monitores,
Ao partir, levo alegria.
Nunca mais hei-de esquecer,
Na vida que vou a ter,
Vossa alegre companhia.

Adeus, recreios, carteira,
Dedicada companheira,
Capelinha em que rezei.
Alegrias, desenganos,
Tudo o que é fruto dos anos
Sempre na vida terei.

Agora, olhando o destino,
Vejo perto de Jesus,
Meu coração pequenino
Também numa cruz.


Seminário de Bragança, 19/06/1960
Manuel António Gouveia


OBS. Post levemente retocado em 18.10.2007

quinta-feira, setembro 06, 2007

BODAS DE DIAMANTE - Seminário de S. José de Bragança


Foto: Prospecto comemorativo
Salvé o Dia 26 de Setembro de 2007!

amigos-seminario-vinhais.blogspot.com associa-se a este significativo e raro evento, desejando ao Seminário de S. José de Bragança um sentido e irmanado AD MULTOS ANNOS! Parabéns!
Deixamos, para qualquer cidadão e Ex-Alunos interessados, uma breve súmula histórica do Semiário de S. José de Bragança, assim como o Programa da Celebração das Bodas de Diamante, a realizar no dia supramencionado.










Informação fornecida pelo
Seminário Maior de S. José de Bragança
em 30.08.2007

domingo, julho 01, 2007

19.º ENCONTRO de EX-Alunos - Diferentes ângulos fotográficos

30.06.2007

Desta vez, procedeu-se ao ensaio no Seminário de Bragança!
Senhor Maestro, tudo a postos...

Concentração, afinar vozes e reavivar o Canto Gregoriano...



Meus caros, a vossa ajuda e cooperação é indispensável!
Como é gratificante ver-vos de volta!
Também amanhã estarei convosco em Vinhais...



Um pequeno lanche para restaurar forças para o regresso a Vinhais!


Uma conversa expectante:
- Isto vão ser obras de grande vulto...
- A prova está à vista: o lado Norte do Sem Brgç está esventrado!

Chegados a Vinhais, esperava-nos o bacalhau com os nostálgicos chícharos...

E houve festa: música Folk, bem nossa!

E também houve típicas serenatas à mistura com luar do sertão...



01.07.2007
A interacção dos Ex-Alunos com a comunidade intergeracional não ficou registada, por esquecimento de máquina fotográfica, devendo anotar-se que o local da Celebração da Eucaristia foi o Santuário de S.to António, muito atractivo, quer paisagística, quer humanamente! Talvez umas 1500/2000 pessoas!
Mas, na nossa casa, esperava-nos, já prontinho, o monacal refeitório, agora recuperado, de cara lavada e atractiva!





E comeu-se, bebeu-se, falou-se das nossas "estórias" de vida...
Algumas delas que não se cruzavam há 50 anos! Foi mesmo um momento de renascer...

Sorridentes... Expectantes de um próximo encontro...

E..., meus Senhores, aos impostos ninguém escapa!
- Sim, já estás desarriscado...


E um "até p'ró ano" ou até 26 de Setembro (Bodas de diamente do Sem. de Bragança!)...
Mas sempre acalentando um sonho: seguir em frente com os Encontros e olhar bem alto ao longo do percurso!
Custa partir, mas sabemos que alguém nos espera!


quinta-feira, junho 28, 2007

Personalidades & Instituições - Seminário de Vinhais (1 e 2)

Eis um Testemunho de um dos ilustres Ex-Alunos do Seminário de Vinhais. Amigos-Seminario-Vinhais agradece a colaboração, que nos chegou a 26.06.2007. Houve apenas a necessidade de converter um PDF em Word, pelo que se perdeu a Foto do Seminário, que, coincidentemente, já havia sido postada no Blog.
Ao Professor, as maiores felicidades e obrigado pelo contributo, confirmativo, diga-se, de passagens já constantes neste espaço.
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Chamo-me Manuel Cordeiro, sou natural de Remondes, concelho de Mogadouro e estive no Seminário de Vinhais em 1961-62 e 1962-63.
Sou Professor Catedrático da UTAD - Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real, da Área da Energia e estive no encontro de antigos seminaristas, creio que em 1999.
Neste momento encontro-me em Timor e estive a ver o Blog dos Amigos do Seminário de Vinhais. Já o tinha visitado mais vezes e é para mim, sempre, um motivo para recordar os tempos que lá passei. Nos meus tempos livres vou escrevendo umas coisas. Há cerca de meio ano escrevi 2 textos sobre o Seminário que gostaria de partilhar com todos, caso seja possível. Mando-os em pdf.
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Personalidades & Instituições
Seminário de Vinhais (1)

Falar sobre o Seminário de Vinhais é um prazer para mim pois foi lá que comecei a minha vida de estudante. Foi no longínquo ano de 1961 que ali dei entrada, depois de uma viagem de camioneta com início em Bragança, junto à estação dos caminhos-de-ferro.
Recordo esse dia como se fosse hoje. Tinha pouco mais de 10 anos e era a primeira vez que iria estar ausente de todos os que me eram queridos, os meus pais e os meus irmãos. Esse dia foi o primeiro de muitos outros que muito me custaram a passar, pois só no Natal é que os iria ver de novo. Como muitos outros colegas de seminário, derramei muitas lágrimas escondido de tudo e de todos. Só quem passou por este tipo de provação é que pode avaliar o que ia na alma de cada um dos que ali estávamos a iniciar aquilo que seria o nosso futuro. Recordo, até com saudade, muitos daqueles que foram os meus primeiros colegas de estudo.
A vida no seminário era muito difícil devido, em especial, as regras de conduta impostas ao funcionamento diário da instituição. No entanto, para mim isso nunca foi problema. Devo até dizer que os dois anos que ali passei, mais os dois que passei em Bragança, permitiram-me adquirir regras de comportamento e de atitude perante a vida que me foram muito úteis enquanto decorreram os meus estudos e, mesmo, na minha vida profissional. Estou certo de que o mesmo aconteceu com muitos dos que ali passaram os primeiros anos da sua vida escolar. A criação, pelos antigos alunos, da associação dos Amigos do Seminário de Vinhais, onde são dadas notícias sobre o passado e onde são projectadas ideias para o futuro de todos os que por lá passaram, é um indicador seguro de que muito de bom ficou dos anos que ali passámos.
O contacto com a natureza fazia parte do dia a dia ali vivido. Como acontece com muitas destas instituições, há muito quem lhes doe os seus bens. Assim, envolvendo o seminário, havia uma quinta onde, além dos produtos agrícolas que ali se produziam, permitia-nos um contacto diário com a natureza. Recordo a junta de bois que puxavam o carro, a charrua ou o arado, guiados pelo criado apoiado pela aguilhada com o respectivo aguilhão na extremidade.
Os passeios ao fim de semana para Rio Frio [de Fornos], para a ponte sobre o Rio Tuela e tantos outros locais, davam uma sensação de liberdade que muito contribuía para que o tempo fosse passando. O aproximar das férias trazia sempre uma excitação extra. Alguns dias antes era necessário preparar a viajem. Como os tempos mudaram. Ao tempo, isso constituía uma tarefa muito complicada. Talvez fosse o mesmo que hoje organizar uma viagem de férias ao Brasil. Eram normalmente feitas de táxi e de noite, para fugir à polícia pois a lotação do táxi era sempre excedida. Muitas vezes em cada táxi, seguíamos sete rapazes ou mais. Eram, no entanto, muito divertidas e muito agitadas.
O Seminário, como o conhecemos actualmente, nasceu aos 15 dias do mês de Novembro de 1920. No discurso comemorativo das Bodas de Ouro da sua fundação, Monsenhor Manuel Jerónimo Pires disse, entre outras coisas “O contrato de arrendamento do Convento [de S. Francisco], cerca contígua e outras propriedades, por cinco anos consecutivos, pela renda anual de 300$00, pagos em moeda corrente no país - podendo o arrendatário prorrogá-lo por um, ou mais de cinco anos, mas nunca por quantia de renda superior a 1.800$00 - foi realizado nesta vila [Vinhais], no cartório do notário David Augusto Ferreira Machado, sendo primeiros outorgantes o Senhor Francisco Mendes Alçada, D. Inês da Costa, esposa, a Senhora D. Inês da Costa Alçada, e segundo outorgante o Senhor Cónego João Machado da Costa. Foram testemunhas Adelino Augusto Rodrigues e Fernando Rodrigo de Almendra Dias. Estava posto um dos elementos essenciais à vida do Seminário, o necessário espaço vital”.
Publicado no Notícias de Vila Real e em http://www.mogadouro.com/
Manuel Cordeiro
Personalidades & Instituições
Seminário de Vinhais (2)

É necessário recuar ao ano de 1740 para encontrarmos as origens do Seminário de Vinhais. Nesse ano, no dia 7 de Janeiro, foi concedida pelo Rei D. João V a licença necessária para a sua criação. Podemos questionarmo-nos porque é que num local tão remoto e afastado dos locais de decisão, foi criada uma instituição que viria revolucionar a pacata vila de Vinhais e a própria região do Distrito de Bragança. A resposta é simples e podemos encontrá-la nos Missionários Apostólicos que estavam instalados em Portugal e pediram ajuda aos “oficiais da Câmara e moradores da vila” para interferirem junto do poder no sentido de conseguirem autorização para tal. Para concretizar esta ideia tiveram que trazer para a sua causa a Câmara Municipal, a nobreza da região e todo o povo anónimo da vila.
Os argumentos usados pelas forças vivas locais foram baseados no facto de não haver qualquer convento religioso que “servisse as vilas de Vinhais e Paçó, com mais de 40 povoações”.
Outra razão, talvez a mais importante, resultou de uma ida à região, em 1717, de dois missionários apostólicos de Espanha, para fazer missão, ou seja, para divulgar as virtudes e os métodos de trabalho da sua ordem religiosa. Segundo o Frei João Velásquez, Vinhais satisfazia os requisitos necessários para a instalação de um hospício à imagem da sua ordem religiosa.
A primeira pedra foi lançada no dia 6 de Janeiro de 1752, dando seguimento à autorização concedida por D. João V e pelo Bispo de Miranda, Frei João (V) da Cruz.
Os primeiros 80 anos de vida do Convento de S. Francisco de Vinhais ou Seminário de Nossa Senhora da Encarnação, decorreram sem sobressaltos e o seminário foi um local de formação de muitos religiosos, uns mais conhecidos que outros. O Frei António de Jesus foi, talvez, o mais conhecido de todos os que ali estudaram nestes 80 anos.
As lutas entre Miguelistas e Liberais obrigaram ao fecho de muitas instituições religiosas e levaram ao exílio de muitos dos missionários que ali estudavam ou exerciam o seu apostolado. Todos os bens do seminário foram confiscados e o espólio da sua biblioteca roubado e incendiado. Seguiu-se um período em que as suas instalações alojaram repartições públicas e, até, um quartel militar. No ano de 1920 foi ali instalado o Seminário Menor, onde eram ministrados os 2 primeiros anos do curso que dava acesso ao sacerdócio, sendo os restantes leccionados no Seminário Maior de Bragança.
Segundo Virgílio do Vale, antigo estudante e amigo deste seminário, grande conhecedor da sua história e da história da região, podem encontrar-se algumas curiosidades que ajudam a conhecer melhor esta instituição que deu educação a muitos transmontanos, muitos dos quais com dificuldades financeiras e, portanto, sem condições para concretizar os seus sonhos e os dos seus familiares noutra qualquer instituição de ensino secundário e/ou superior. Basta dizer que só a partir do início dos anos 70 é que apareceram os Ciclos e as Escolas Secundárias pelas várias vilas do Distrito de Bragança. Os muitos professores, engenheiros, advogados, médicos, agricultores, padres e educadores em geral que ali começaram a sua actividade escolar são a prova da contribuição que este seminário teve no panorama escolar da região.
No livro Vinhais, Póvoa Rica de Homens Bons, Virgílio Vale chama à atenção para duas lápides situadas dos lados da porta da igreja que serve o seminário. Uma diz: ‘Fundou este Seminário José de Morais Sarmento, Fidalgo da Casa Real, Mestre de Campo e natural desta Vila de Vinhais, no ano de MDCCLII. Cedeu o Padroado dele nas mãos de Sua Majestade e faleceu no ano de MDCCLXII.’ Esta lápide mostra o envolvimento da nobreza sobre decisões de interesse para as suas terras.
Do outro lado da porta: ‘Sua Majestade Fidelíssima aceitou o Padroado deste Seminário e tomou para sempre o seu real nome e no de todos os seus sucessores debaixo da sua régia e imediata protecção no ano de MDCCLXXVII.’
Este texto só ficará completo se falar da figueira que nasceu e cresceu no campanário da igreja. Tudo aconteceu aquando da expulsão dos frades do convento, em 1834. Um frade subiu ao púlpito e gritou: Só voltará a haver missões nesta Igreja quando virdes uma figueira no campanário do templo da Ordem Terceira. Assim aconteceu. Na fenda de duas pedras de granito ainda hoje se pode ver a figueira que ali nasceu.
Publicado no Notícias de Vila Real e em www.mogadouro.com
Manuel Cordeiro

quarta-feira, junho 27, 2007

Últimas INFORMAÇÕES sobre o 19.º ENCONTRO

Em conformidade com as informações recebidas do amigo Manuel Gouveia, a 27.06.2007, sensivelmente pelas 15.30 horas:

1) O 19.º ENCONTRO iniciar-se-á no Seminário de BRAGANÇA, dia 30 de Junho, pelas 16.00 horas;
2) Pelas 18.00 horas, será celebrada MISSA SOLENE, enquadrada na comemoração das bodas de diamante;
3) Após tal celebração, seguir-se-á para o Jantar no Seminário de Vinhais.

Assim, o Post (antepenúltimo) que dava conta do Horário e Preçário do 19.º Encontro fica rectificado. Não foi possível, para já, contactar a Coordenação dos Encontros, mas confiamos absolutamente na indicação do Manuel Gouveia, cuja gentileza, em nome de todos os Ex, se agradece.


NOTA DE ÚLTIMA HORA - 20.45 de 27.06.2007:

Segundo telefonema do nosso animador/coordenador de Encontros, Emílio Falcão, mantêm-se os pontos supramencionados 1), 2) e 3), mas com uma pequena rectificação para 1), do seguinte teor: "Efectivamente, o início do Encontro pode considerar-se em Vinhais, pois o Almoço é lá que se realiza, Sábado, mas, após ele, os Ex-Alunos que queiram integrar-se nas Celebrações do Seminário de Bragança poderão deslocar-se a este, onde, de facto, pelas 16.00 horas, se fará o ajuntamento de todos, que, após as 18.00 horas, poderão regressar a Vinhais para o Jantar". Ficou claro? Obrigado ao Emílio Falcão!
Um abraço a todos!

Acta do 18.º Encontro e apontamento poético 1953/54



O nosso caro Manuel Gouveia propõe a publicação da Acta de 2006 (18.º Encontro), que será aqui postada, já a seguir.


Acta do 18.º encontro

Aos vinte e quatro e vinte e cinco dias de Junho do ano de dois mil e seis, entre as treze horas do primeiro dia e as “lá p’r’às tantas” do segundo, teve lugar no ex-Seminário de S. José de Vinhais, o décimo oitavo encontro de ex-seminaristas dos seminários de Vinhais e de Bragança, muitos acompanhados de familiares, e todos de boa disposição, de saudável camaradagem e da indispensável vontade para continuarem irmanados no grande espírito de recordações que fortalecem a amizade, com a seguinte ORDEM DE TRABALHOS:-----------------------------------------------------------------------------------------
Um – Informações; -----------------------------------------------------------------
Dois – Propostas; -------------------------------------------------------------------
Três – Outros assuntos. ------------------------------------------------------------

Ponto um – Informações – Almoço ao sábado, pouca gente ainda, mas a animação de sempre. ----------------------------------------------------------------------------------
Por razões ainda não totalmente esclarecidas, mas que facilmente se aceitam, não houve o habitual circuito de recordações. Pena, embora a tarde tenha sido aproveitada para actividade livre, aquela que se baseia fundamentalmente na conversa à roda do café, naquelas mesas e cadeiras debaixo da tília, ou então em passeios pedestres, a apreciar as paisagens lindas da vila e a absorver os ares puros que nos vêm da serra.---------------------
Como habitualmente, a noite de sábado esteve muito animada. Foram fados e guitarradas, foi música popular, umas anedotas – e toda aquela alegria contagiante. -------
No domingo, após a celebração da Santa Missa pelo Cónego Silvério Pires e Padre Joaquim Leite, a que não faltou a contribuição do coro regido pelo Virgílio Vale, seguiu-se o almoço de confraternização, durante o qual tiveram lugar várias intervenções, das quais há a salientar a informação sobre o futuro do ex-Seminário de Vinhais. A este propósito falou o Cónego Silvério Pires, o qual, após referir os melhoramentos no interior do edifício, nomeadamente do refeitório, dos quartos e das casas de banho, e também da futura transformação das camaratas em quartos, informou que ali não continuará mais a funcionar o Seminário. Que, relativamente ao seu aproveitamento, várias ideias surgiram, sobressaindo a da criação de um Centro Pastoral da Diocese, facultando, assim, a realização de encontros, retiros, colóquios, seminários e outras reuniões, do que resultará, então, um Novo Estatuto do Seminário de Vinhais. ----------------------------------------------
Ainda ao almoço, o Cordeiro Alves, depois de informar da existência de um Blogspot por ele gerido relativo às actividades que circunscrevem estes encontros, bem como a actividades e recordações dos tempos em que por cá andámos, sugeriu que não deixassem de o consultar e de escrever para o poder ir actualizando, enviando-lhe toda a produção e fotografias que, para o efeito, assim entendessem. Brindou-nos, depois, com a poesia Se as pedras da calçada falassem. Se falassem, elas nos diriam, então, entre outras coisas: “Foste talhado para suportar e vencer!” e “na aurora ou no crepúsculo, o importante é a verticalidade!”-----------------------------------------------------------------------
Tomou também a palavra o Amílcar Reis, que veio de Faro e aqui esteve pela primeira vez nos nossos encontros. Mostrou-se surpreendido pelo acolhimento de que foi alvo e apreciou as boas condições do Seminário, brindando depois pelos melhores êxitos destas confraternizações.------------------------------------------------------------------------------

Ponto dois – Propostas.---------------------------------------------------------------------
Falou em seguida o Albano Mesquita que, depois de frisar a importância do último fim-de-semana de Junho, como sendo o do nosso encontro, lembrou o interesse que há em recrutar e incentivar outros colegas a virem aqui. Mas não virem sós e sim acompanhados das famílias e de amigos. ----------------------------------------------------------
Que seria também relevante e compensador vir aqui em fins-de-semana com amigos com a finalidade de revigorarmos as nossas forças, mantermos a chama que nos anima a conviver e a estar desta maneira, bem como dar a conhecer a esses amigos toda a beleza que sobressai deste património, não só o desta Casa, como também o que constitui tudo o que a rodeia. -----------------------------------------------------------------------------------
O Virgílio Vale, afirmando concordar com a proposta do Albano, propôs mais que aqui se viesse também a comer o folar na Pascoela, óptimo pretexto para mais um bom convívio. Relembrou também a intervenção do Cordeiro Alves para que ninguém deixasse de consultar e escrever para o nosso blogspot.------------------------------------------


Ponto três – Outros assuntos.-------------------------------------------------------------
Encerrou as intervenções o Falcão, o qual após ter formulado os votos de que, para o ano, ali estivéssemos de novo, acompanhados por mais colegas e familiares, propôs que continuássemos o convívio saboreando as vistas e os ares de Vinhais. ----------
E não havendo mais nada a tratar, desta forma terminou mais um encontro do qual se lavrou a presente acta que, após vista e revista por quem a redigiu, vai ser remetida ao blogspot, para aí poder ser lida e comentada pelos interessados. -------------------------------
O redactor que daqui vos saúda e apela para que não falteis ao próximo encontro:
Manuel António Gouveia


Post Revisto em 15.10.2007

sexta-feira, maio 25, 2007

quarta-feira, janeiro 17, 2007

Lá se foi mais um dos Heróis de 37-38!

P.e João Baptista de Carvalho

O P.e João Baptista Carvalho foi um dos bravos de 1937-1938.
Foi com muito pesar e saudade que a família e incontáveis amigos lhe dirigiram um último adeus, em funeral de 06.01.2007, na sua terra de adopção e Paróquia - Parada, Bragança.
A todos os familiares, sentidos pêsames e um enorme reconhecimento pela figura carismática que o P.e João Baptista de Carvalho constituíu (e constituirá) para todos aqueles que passámos pelo Seminário onde ele também aprendeu a ser o que foi.

Poderemos ver alguns detalhes da sua vida e passagem no endereço que registamos do Mensageiro de Bragança.