quinta-feira, julho 09, 2009

O Jornal Nordeste de Bragança fala de nós

Uma pequena e limitada reportagem do Jornal Nordeste faz uma breve análise do 21.º Encontro de Ex-seminaristas de Vinhais.
Não se sabe quem teria chamado o dito órgão de comunicação social (previsivelmente a CMV!), mas já se começa a notar interesse pelo nosso evento. E mais interessados haverá pela casa que deu tanto à sociedade! Assim o esperamos.

Daqui, os nossos agradecimentos ao Jornal Nordeste e... Contamos com a V/ presença!

quarta-feira, julho 08, 2009

BODAS DE OURO SACERDOTAIS de um dos nossos

O Cónego Artur Lázaro Parreira celebrou as suas Bodas de Ouro Sacerdotais a 29 de Junho de 2009, dia de S. Pedro, conforme reportagem de Mensageiro Notícias On-line de 08 de Julho de 2009.
Passou pelo Seminário de Vinhais, sendo um dos bravos caloiros de 1945/46.
Apresentamos os mais cordiais PARABÉNS e desejamos-lhe toda a saúde possível para continuar o seu múnus sacerdotal e a sua obra humana e social.
De Vilar do Rei, Mogadouro, saíu um menino de uns 11/12 anos que viria tornar-se Padre, um dos raros do seu Curso, e que, já em pleno apostolado, percorreria uma grande parte do Distrito/Diocese de Bragança, desde terras de Vimioso a terras de Alfândega da Fé.
(Nota: se algum Ex tiver uma Foto do Lázaro Parreira, que a envie para o E-mail do Blog, a fim de lhe darmos o lugar que lhe convém!)

Um grande abraço ao Cónego Artur Lázaro Parreira de http://www.amigos-seminario-vinhais.blogspot.com/

quarta-feira, julho 01, 2009

Fala quem sabe! Uma lúcida análise do 21.º Encontro

Além de Maestro, o Virgílio é um grande Repórter dos Encontros...

"O prometido é devido e, por isso, mando este pequeno comentário para testemunhar a minha ida ao Seminário em Junho de 2009.

PRIMEIRAS IMPRESSÕES
Não correu a meu gosto o último Encontro de Antigos Alunos do Seminário de Vinhais. Talvez por minha culpa, ao menos em parte. Mas teve momentos saborosos e são esses que devem ser realçados. Desde logo, o número elevado de participantes, muito mais do que se esperava, e que deixa perspectivar uma continuidade assegurada, se factores estranhos e indesejáveis não vierem perturbar o normal funcionamento da “coisa”. E foi bom ter ao nosso lado (de nós, os antigos!) uma boa meia dúzia de Homens na idade adulta, cheios de juventude e que poderão e deverão ser os nossos continuadores. Também foi muito bom, ao menos para mim e alguns mais, ter tido connosco o Gouveia de Mirandela, com bom aspecto, apesar de ainda alquebrado. Aqui lhe deixo um grande abraço e o voto sentido de rápidas melhoras, para que no próximo ano volte e possa ajudar-nos nas “cantilenas”. O grande ausente foi o Ramiro a quem endereço também um abraço de amizade e solidariedade.
Mas o melhor aconteceu no Sábado. Meia dúzia (ou pouco mais !...) de caminheiros metemo-nos a caminho do Parque Biológico, do lado de lá da Cidadelha, situado num vale ameno e convidativo ao descanso ou, melhor ainda, a um repasto à sombra dos cedros, carvalhos e pinheiros que por ali abundam. Passeio interessante esse, com os motores a roncar monte acima, por entre carvalheiras viçosamente ramalhudas, depois de termos transposto um território que já foi “nosso” – o campinho de futebol, agora transformado em Zona Industrial. E foi bom recordar esses tempos de pontapé na bola!... Nada tendo de especial, não deixa de ser interessante poder ver ali, ao pé de nós, os corsos, a perdiz charrela, uma águia, o pombo “torcal” (como diz o povo, em vez de torcaz!), os javalis…
Aproveitando a proximidade, fizemos um desvio até ao mais alto da montanha, mas já não reconheci a paisagem de outrora, muito mais arborizada do que nos meus tempos de menino. Onde havia uma lagoa, vicejam agora arbustos de vário tom a esconderem as rochas e os restos daquilo que foi, há muitas centenas de anos, povoação castreja de Celtas. Enfim, uma paisagem luxuriante, apesar da altitude. Mais ao longe e em todas as direcções, uma panorâmica soberba, com o verde carregado dos pinheiros, o matiz dos castanheiros em que se vislumbram as flores amareladas do androceu e os trigais, a espaços, proporcionando cambiantes paisagísticos de regalar a visão…
Descemos devagar, como que a ruminar as imagens da realidade vivida.
À noite foi o sarau e, no dia seguinte, um momento de cultura, entre a Eucaristia e o almoço, com o Cordeiro Alves a fazer a apresentação do livro “Vozes emersas de tempos e de espaços em Vinhais”, que pretende ser uma súmula de textos e poemas do autor, escritos e declamados em diversos encontros anteriores, como homenagem a uma casa que semeou pelo País centenas de Homens cultos e sábios, nas mais diversas profissões.

Um grande abraço para todos, na esperança de voltarmos a encontrar-nos em 2010, nos 90 anos do Seminário.

Maia, 1/7/2009


Virgílio do Vale".


Como sempre, as palavras do Virgílio apoiam-se na objectividade e na defesa de um "território" que também foi nosso, esse território onde semeámos sonhos e recolhemos beleza, fosse natural, fosse axiológica!

Obrigado, grande Virgílio!