sexta-feira, setembro 25, 2015

INVASÃO DA EUROPA 3


 Envio mais uma reflexão sobre o mesmo assunto... 
Um abraço. 
Virgílio do Vale
"INVASÃO DA EUROPA  3

Na crónica anterior formulava algumas perguntas que deixei sem resposta porque, seguramente, não há argumentos para dizer uma coisa ou o seu contrário. Uma delas é saber quem custeia a enorme despesa que a transumância dessas multidões acarreta. De uma forma simplista, poderemos dizer que são as autoridades de países ricos com o petróleo que nós importamos e pagamos. Aliás são eles também que suportam enormes investimentos na propagação do islamismo em todo o ocidente, com a construção de mesquitas e despesas afins. Uma coisa é certa  -  os “passadores” de viagens mediterrânicas não trabalham sem objetivos financeiros e fazem-se cobrar com importâncias substantivas. Por outro lado, sabe-se que algumas pessoas têm posses financeiras, mas a maioria não tem.
A Europa está cercada por essa horda sem freio e, pior que isso, a União Europeia está tolhida pelos seus próprios medos de enfrentar e resolver o enorme problema que se lhe depara. E, perante ele, poderemos perguntar qual a melhor solução para lhe pôr fim. Parece-me que o ideal seria parar os conflitos regionais que provocam a debandada, principalmente na Síria, no Iraque e no Afeganistão. Mas isso só pela força e não será aconselhável envolver forças europeias nesses conflitos. Só através de apoios logísticos e armamentos em grandes quantidades, de modo a tornar superior a força daqueles que se opõem a todos quantos estão a ser causadores desses conflitos, mais concretamente os “gihadistas” e talibãs. Nesse sentido, parece que a Arábia Saudita, a Jordânia e o Irão seriam os mais indicados para enfrentarem  e resolverem o grave problema existente. Mas não creio que tal aconteça porque preferem assistir comodamente ao drama de países terceiros que enfrentam tremendas dificuldades com o acolhimento de tantos milhares de foragidos. Também seria oportuno que os Estados Unidos assumissem as suas responsabilidades pois foram os americanos que destruíram o equilíbrio de forças existente no Médio Oriente aquando do ataque ao Iraque com a subsequente derrota e morte de Sadan Hussein.
O que é certo é que esta debandada infrene e contínua não poderá perdurar por muito mais tempo, sob pena de a Europa rebentar pelas costuras e ter de declarar guerra aos intrusos ou tomar medidas de rejeição com o fechamento de todas as fronteiras terrestres e marítimas. Só assim poderá acautelar o mínimo de vida digna para os Europeus e todos aqueles que, entretanto, conseguiram ser aceites em pátrias seguras.
E, se isso acontecer, cai por terra o princípio norteador das políticas europeias nos tempos posteriores à 2ª guerra Mundial e que se traduz no profundo respeito e defesa dos Direitos Humanos. E essa será uma derrota irreparável para toda a Humanidade."
Virgílio do Vale

Mais uma vez somos alertados pelo nosso Virgílio para o problema  complexo da Europa face aos Refugiados. Vale a pena ser lido este texto, pois, além de diagnosticar soluções, mostra a etiologia do processo invasivo. Parabéns, Virgílio!

segunda-feira, setembro 14, 2015

INVASÃO DA EUROPA - 2


"Mando mais esta reflexão... com um abraço 
Virgílio do Vale

INVASÃO DA EUROPA - 2
Conversando, há dias, com amigos, aquando do lançamento de um livro de autor transmontano, foi abordado o tema desta fuga de milhares de gentes sem norte e à procura de pão e paz para as suas vidas. O desconforto é enorme, tanto para elas como para todos quantos tentam abordar o tema com seriedade e o mínimo de parcialidade. E há questões que se colocam e cuja resposta é uma enorme dúvida para todos: quem paga as enormes despesas que essas pessoas fazem para realizarem a viagem? Quem lucra com toda essa debandada de multidões? Quais as consequências futuras desse movimento de apátridas?
                Trata-se, de facto, de uma verdadeira invasão, aparentemente pacífica mas que transporta no seu seio o vírus da destruição a médio prazo. Faz-me lembrar a História do Império Romano, nos tempos da decadência, durante os séculos IV e V.  Na verdade, os povos bárbaros foram entrando subrepticiamente nas várias províncias romanas; tomaram contacto com as riquezas existentes, com as debilidades sociais e políticas; instruíram e educaram os seus filhos como qualquer patrício e, na segunda metade do século V, deu-se a invasão  violenta dos Francos, Lombardos, Alamanos, Anglos, Godos, Suevos, Alanos, Vândalos e, por fim, os Hunos tomaram Roma sob a chefia de Átila que havia sido aluno aplicado e submisso às ordens de pedagogos latinos e gregos. Em Roma são vários os exemplos de destruição com ruínas majestosas que podem agora ser visitadas. Em Portugal temos o melhor exemplo nas ruínas de Conímbriga, uma bela urbe que os Vândalos destruíram quase por completo.
                Igual sorte prevejo para a Europa e para a civilização ocidental, a médio e longo prazo. Na França já vivem mais de 6 milhões de islamitas; na Alemanha mais de 2 milhões, bem como na Inglaterra e na Espanha. O Estado Islâmico ambiciona reconquistar a Península Ibérica e quando a Europa cair às mãos dos títeres de Mafoma, maus dias esperam aqueles que forem habitantes da nossa terra.
                Sabe-se que cada pessoa adulta, para empreender a viagem, tem de pagar cerca de dez mil euros aos traficantes e estes lucram, por ano, qualquer coisa como sete mil milhões de dólares. É muito dinheiro que entra nos bolsos desses facínoras, sem qualquer pagamento de impostos, pois tudo decorre fora de qualquer norma legal.
                Por outro lado, consta que há projectos de uma teoria geo-política que pretende promover o caos na Europa que se iniciou com a globalização comercial; passou pelo acordo de Shengen, eliminando fronteiras; e pretende o fim dos estados-nação, de modo a tornarem inviável uma resistência eficaz contra esse desiderato. Acresce ainda o incremento de propaganda eficaz contra o Cristianismo e contra princípios normativos e éticos, de modo a deixarem as pessoas indefesas. Nesse caso, a Europa deixará de ser o centro de poder político, económico e cultural que sempre tem sido, desde os tempos do Império Romano. É que, para tanto, não haverá EU nem ONU que consigam deter ou contrariar esse movimento de destruição do mundo europeu.

 Nessa altura sobreviverá a nossa cultura ocidental em terras da América e da África Austral porque a Setentrional e a Ásia serão dominadas pelo Islão." Virgílio do Vale

Que mais se poderá dizer? Basta ver e ouvir o que vários países europeus, nas suas projeções e inflexões, têm vindo a adiantar sobre o problema. Viva e Parabéns para o Virgílio do Vale.